Marcelo não quis que a Ministra da Saúde o acompanhasse ao hospital de Santa Maria porque ia como candidato.
Anunciou-o nos bombeiros do Dafundo, que decidiu visitar este domingo e a quem levava a resposta a uma "questão": a vacinação dos bombeiros "prioritários" porque fazem transportes de doentes covid "vai acontecer" de forma mais "acelerada". Não é uma antecipação, respondeu aos jornalistas, mas uma antecipação. Garantia de ministro.
Eduardo Cabrita, com quem falou e, segundo o Presidente, "percebeu" o que estava em causa. Para outras questões da gestão da pandemia, também tinha resposta, com garantias do Governo.
Requisição civil? Tem falado com a Ministra da Saúde. Mas se ali foi Marcelo, o candidato, e nem resistiu à selfie de grupo, mas à distância, com a corporação, no hospital de Santa Maria tinha de falar para o país. Em tom presidencial. E pelo segundo dia consecutivo insistir na necessidade de levar o confinamento a sério.
Pegou em gráficos para mostrar a situação de rutura e acabou a sublinhar que a situação "não é crítica, é muito crítica!" E repetiu-o, apelando a que os portugueses não facilitem e cumpram, como em março e abril, porque a realidade é "brutal" e "as próximas semanas são determinantes".