A Amnistia Internacional apela a uma rápida vacinação dos que estão na linha da frente do combate à pandemia. Num relatório divulgado, a organização não-governamental (ONG) mostra que, só no ano passado, a morreram pelo menos 17 mil profissionais de saúde no mundo vítimas de covid-19.
Admitindo que número pode ser ainda superior, a Amnistia Internacional denuncia ainda que, em mais de 100 países, nenhum trabalhador da linha da frente recebeu qualquer dose da vacina devido à desigualdade no acesso.
Em França, onde foram imunizados apenas 30% dos trabalhadores do sistema de saúde, tenta-se acelerar a vacinação.
Com o número de novos casos a aumentar 9% na Europa, depois de seis semanas em queda, a República Checa tem os hospitais sobrelotados. Pediu ajuda à Alemanha, Polónia e Suíça.
Em Itália, a Lombardia – a região mais afetada da primeira vaga – apertou as medidas: as escolas voltaram a fechar e ninguém pode receber visitas em casa.
Depois dos Estados Unidos, o Canadá aprovou a vacina de dose única da Johnson&Johnson. É a quarta a receber a autorização das autoridades de saúde canadienses.
Em África, a semana termina com o arranque de vários planos de vacinação. O Ruanda é o primeiro país a administrar doses da Pfizer que foram enviadas pelas Nações Unidas. Também através da iniciativa Covax, chegaram à Nigéria e ao Quénia vacinas da AstraZeneca que já começaram a ser distribuídas.
- Covid-19. Falta de vacinas causa tensões entre a UE e o resto do mundo
- Covid-19. Já foram administradas 1 milhão de doses em Portugal
- GNR alerta para burlas com vacinas contra a covid-19. Idosos estão a ser abordados em casa
- França pode bloquear exportação de vacinas. Variante britânica representa 46% dos casos na Alemanha
- Dinamarca vai administrar vacina da AstraZeneca a maiores de 65 anos
- Covid-19. União Europeia acredita ser possível vacinar todos os cidadãos até ao fim do verão
- A cada 30 minutos morre um profissional de saúde com covid-19