Apesar da redução do número de mortes e de novos infetados pelo novo coronavírus, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI) considera que é prematuro começar um desconfinamento. O médico João Gouveia acredita, no entanto, que até ao final do mês de março podem estar criadas as condições para iniciar o alívio das medidas.
Desde o final de janeiro que a redução tem sido constante: na semana passada, a média de novos casos regressou aos níveis de outubro de 2020. Esta segunda-feira, estavam internados 469 doentes covid-19 em cuidados intensivos, quando há um mês eram 865.
Apesar de haver uma menor pressão nos hospitais portugueses, João Gouveia lembra que há ainda uma série de metas que ainda é preciso alcançar e só quando os critérios forem cumpridos é que pode haver um desconfinamento.
O presidente da SPCI acredita, no entanto, que o desconfinamento poderá começar até ao final do mês.
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