O Presidente da República, de 72 anos, que há duas semanas teve um teste positivo à covid-19, só seria vacinado em abril. Mas as regras vão mudar para o Presidente e para outros titulares de cargos políticos, como membros do Governo.
A Direção-Geral da Saúde já fez uma primeira proposta de revisão dos critérios de prioridade. A versão final está a ser definida pelo grupo de trabalho e vai incluir também outros profissionais como os bombeiros.
Francisco Ramos explica ao Expresso que quem for essencial no combate à pandemia ou na execução do plano de vacinação vai ter prioridade. É o caso da PSP e GNR, que fazem o transporte das vacinas.
Os professores também pediram para integrar este grupo, mas o coordenador do plano explica que é impossível devido à escassez de vacinas.
Se tudo correr como planeado, o objetivo do grupo de trabalho para o plano de vacinação é ter entre seis e sete milhões de portugueses vacinados no verão.
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