O Reino Unido vai começar a campanha de vacinação já na próxima semana. A agência britânica que regula os medicamentos concedeu autorização para o uso de emergência da vacina da Pfizer/BioNTech.
A jornalista Dulce Salzedas considera que esta pode ser uma vantagem para os restantes países, como Portugal, que podem aprender com o desenvolvimento da situação no Reino Unido.
Na SIC Notícias, fala na importância da imunidade de grupo e lembra que para lá chegar é preciso ter 70 a 80% da população imunizada.
"É um género de proteção solidária entre nós. Se num grupo de 10 pessoas, 7 estiverem vacinadas, as outras não se infetam"
"O que não sabemos é a imunidade que esta vacina nos vai dar. Ou seja, se será uma imunidade definitiva - parece que não - ou se teremos de tomar vacina todos os anos"
A jornalista da SIC especializada em saúde destaca o acordo da União Europeia em fazer chegar as vacinas ao mesmo tempo a todos os estados-membros. Esclarece também que as agências de medicamentos estão a aprovar as vacinas "tão cedo" porque têm recebido os relatórios preliminares das farmacêuticas. Ou seja, tem estado a acompanhar o processo.
Dulce Salzedas fala ainda no plano de vacinação de Portugal contra a covid-19, que vai ser apresentado esta quinta-feira, e lembra que a vacina não dará imediatamente imunidade às pessoas, nem haverá para toda a população.
"O que as pessoas têm de perceber é que quando são vacinadas, não é logo nos primeiros dias que ficam imunes"